A mãe de uma adolescente de 14 anos, que não quis se identificar, relatou que, após sua filha apresentar sintomas atípicos resolveu procurar a delegacia para fazer uma denúncia. “Eu vi na TV uma orientação de uma psicóloga para nós, pais, denunciarmos esse grupo que incentiva o jogo. Eu recebi um link alertando para esse jogo e pedindo para conversar com os filhos e, ainda sem saber de nada, mandei para ela e ela me mandou uma foto do braço cortado. Quando eu perguntei porque ela tinha se cortado ela começou a chorar e disse que tinha perdido quatro desafios [do jogo]. Procurei a escola e soube que ela já tinha conversado com a psicóloga, porém pra mim ela negou e não me disse absolutamente nada”, relatou.
Ainda segundo a mãe da jovem, a filha há um tempo estava ficando durante muito tempo dentro do quarto, só saia para ir à escola.
“Aparentemente ela está normal. Só após eu receber o link comecei a perceber as mudanças de comportamento. Eu já tentei procurar esse grupo e não consigo ter acesso”, disse. “Depois que eu descobri, ela está mais quieta, mais retraída, não está mais brincando tanto com a irmã e também está triste. Tanto que vai continuar com o acompanhamento psicológico na escola”, finalizou.
O jogo
O jogo consiste em uma série de 50 desafios diários, enviados à vítima por um “curador”. Há desde tarefas simples como desenhar uma baleia azul numa folha de papel até outras muito mais mórbidas, como cortar os lábios ou furar a palma da mão diversas vezes. Em outra tarefa, o participante deve “desenhar” uma baleia azul em seu antebraço com uma lâmina. Como desafio final, o jogador deve se matar. O “curador” é quem envia ao participante do jogo os 50 desafios que ele deve cumprir diariamente até chegar ao suicídio. Se condenado, ele pode ficar preso por mais de 40 anos. (3 anos por associação criminosa, 8 anos por lesão grave, 6 meses por ameaça e 30 anos por homicídio). (Fonte: De Olho Na Cidade).
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