Buerarema, Coaraci, Ibicaraí, Itacaré completam a lista dos 5 piores
De
acordo com dados do 2º Índice da Federação das Indústrias do Rio de
Janeiro (Firjan), divulgado no sábado (21), cerca de 330 cidades
baianas, entre elas Itapé, apresentam situação fiscal crítica ou
difícil, conforme dados analisados na gestão fiscal do ano de
2011, enviados pelos próprios municípios para a Secretaria do Tesouro
Nacional.
Dentre
os cinco aspectos analisados: geração de receita própria, gastos com
pessoal (respeitando o comprometimento máximo de 40% do orçamento com
contratação), investimentos, liquidez (planejamento financeiro) e custo
da dívida (deixar débitos para o ano seguinte). Destes, a má
administração do ano de 2011 foi fundamental para que o indice atingisse
números baixos. O IFGF varia entre 0 e 1. Quando maior, melhor é a
gestão fiscal.
Segundo
o índice, uma em cada cinco cidades do estado analisadas está entre as
500 piores do Brasil. “Isso significa que as prefeituras não conseguem
gerenciar os recursos de maneira adequada, sem gerar benefícios para as
contas do município”, explica Jonathas Goulart, especialista em
desenvolvimento econômico da Firjan.
Dentre
as piores cidades baianas em gestão (tabela acima), o destaque negativo
é para a má liquidez das contas. “Há um fraco planejamento financeiro
por parte das prefeituras”, ressalta Goulart.
No
grupo dos 500 piores municípios em gestão fiscal do Brasil, 68 são
baianos. O rendimento das prefeituras baianas reflete o mau desempenho
do Nordeste no índice.
Assim,
o que colaborou para o baixo índice na classificação de Itapé foi
justamente a falta de habilidade para gerenciar as contas do município
no ano de 2011 mediante a péssima gestão estabelecida pelo ex-prefeito
da cidade, assim também como a colaboração da limitada receita do
município que, por não ter arrecadação própria, é totalmente dependente
dos repasses da União.
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