Após realizar
uma manifestação pacífica nesta Quinta (15), paralizando por algumas horas as
obras da barragem do Rio colônia, cerca de
30 fazendeiros
da região que reinvindicam pela idenização total das suas terras, prometem
intensificar os protestos caso o governo não apresente solução até o próximo
sábado (17).
Além de
interditar com tratores e caminhões o acesso ao canteiro de obras da Construtora
Queiroz Galvão, os proprietários prometem serem ainda mais resistentes ao
movimento paralisando as atividades da empresa por tempo
ilimitado.
Dos 3,6
mil hectares desapropriados pelo governo, apenas cerca de 13 produtores, com uma
área inferior a 800 hectares, tiveram terras indenizadas. Os demais agricultores
continuam na expectativa de liberação dos recursos por parte do
governo.
Segundo o empresário rural
Eustáquio Coelho Lima, “Quincas”, que teve 500 hectares desapropriados, o Estado
oferece um pagamento médio de R$ 3,5 mil por unidade de área, o que não cobre os
custos de aquisição de uma nova área com o mesmo tipo de adequação para a
pecuária.
“Aqui, nós
enfrentamos um problema em comum, porque ninguém até agora recebeu nenhum
centavo de indenização e estamos sendo onerados por isso, porque parte da
produção das nossas fazendas foi desmobilizada”, pontuou
Quincas.
Um ponto em
comum nas declarações de empresários rurais afetados pela barragem é a falta de
diálogo com representantes do estado, que não respondem nem mesmo às
correspondências enviadas com registro pelo Correio. “Vale salientar que nada
temos contra o governo, nem contra a realização de uma obra importante para os
itabunenses e para a nossa região, o que queremos é o respeito aos nossos
direitos. Também não queremos ficar no prejuízo”, disse Rogério Macedo,
pecuarista.
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