Zé Neto foi chamado de "deputado goela" por Targino Machado, mas disse que não se chateou
Após a derrota obtida nesta terça-feira (12) na Assembleia Legislativa, o líder do governo, Zé Neto (PT) avaliou como “difícil” a entrada dos deputados do bloco PSC-PTN na ala da maioria. Durante a sessão – derrubada por falta de quórum – que votaria os projetos de criação de novas secretarias e cargos na estrutura do Estado, do Ministério Público de Contas e reajuste dos servidores do Tribunal de Contas dos Municípios, o petista foi alvo de galhofa dos parlamentares ditos “independentes”. Targino Machado (PSC) chegou a chamá-lo de “deputado goela”, ao afirmar que Neto queria vencer “no grito”. “Não me deixou chateado não, mas acho que a gente não pode ficar absorvendo um debate nesse nível. O que deixou insatisfeito foi que assinamos uma dispensa de formalidade e, de repente, eles começaram a fazer obstrução, com tempo de discurso de 60 minutos. Fizemos um acordo com Reinaldo Braga (líder da oposição) e ele mesmo passou a obstruir. Paciência. Vai dificultar o convívio político, mas o jogo de plenário faz parte da democracia”, lamentou. Especificamente sobre os integrantes do PSC e do PTN, em que o próprio governador Jaques Wagner demonstrou interesse em levá-los para a sua base aliada, o chefe governista aponta que eles têm se inclinado para o lado contrário. “Estão cada dia mais próximos de um contexto de oposição. Cabe ao governo apreciar e discutir a possibilidade de acordo com o PTN e o PSC, que tem votado com o governo, mas está dividido. Vamos andando e avaliando”, declarou Zé Neto.
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