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| Advogado afirma que em casos de negligência comprovada com atendimento insuficiente, a família deve entrar com processo por danos morais. É causa ganha. Para isso é preciso guardar todo histórico medico |
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| Familiares foram pressionados pela prefeitura a pararem de postar a situação no facebook. |
A área da saúde nos municípios tem os seus percalços. Em Itapé
não é diferente. Denúncias sobre falta de médicos, e falta de atendimento
geraram muito desgaste até aqui para o prefeito Naeliton Rosa Pinto (PP), que
se prepara para anunciar a primeira mudança no seu secretariado, justamente
pela saída da secretária de saúde Noêmia.
Em umas das mais graves situações ocorrida até agora, uma
senhora de 47 anos, de prenome Maristela, filha de família tradicional da
cidade, deu entrada na última quinta-feira, 13, na UBS- Central, vítima de uma
queda, apresentando uma forte pancada na cabeça e um corte profundo.
Segundo contam os familiares, não havia médico de plantão, e
a paciente foi atendida por um enfermeiro de prenome Ronaldo, que teria
avaliado o caso como simples, tanto que ele suturou/ costurou o corte, e
liberou a paciente para casa.
Quatro dias depois, dona Maristela foi encontrada
desacordada, em casa, em estado de COMA. A mulher foi levada às pressas para o
Hospital de Base de Itabuna, onde passou por exames. Segundo contam os
familiares o médico neurologista classificou o caso como grave, relatando dois
erros, o não encaminhamento para o atendimento de um médico, e ainda a ação de
costurar o corte e mandar a paciente para casa.
Impressiona o silêncio ensurdecedor da prefeitura neste caso.
A Prefeitura Municipal de Itapé sob a gestão do prefeito Naeliton Rosa, age
como se nada tivesse acontecido. Ainda segundo uma pessoa ligada a família da
paciente, os familiares foram pressionados a não divulgar o fato nas redes
sociais. Dona Maristela, passou por cirurgia e segue em observação na UTI, do
Base em Itabuna.
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