Os bancários decidiram em assembleia nesta segunda-feira, 3, que a categoria continua em greve. A paralisação foi iniciada no dia 6 de setembro. De acordo com o sindicato, a categoria não abre mão de aumento real porque os bancos formam o setor mais lucrativo da economia nacional e, mesmo com a crise financeira internacional, têm alcançado lucros cada mais expressivos.
Ainda com informações do sindicato, os cinco maiores bancos em operação no país obtiveram lucro líquido de R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre deste ano. Na última negociação, os banqueiros propuseram acordo com validade de dois anos.
Para 2016, reajuste de 7% para salários e demais verbas e abono de R$ 3,5 mil. Em 2017, seria a recomposição da inflação mais aumento real de 0,5%. A proposta foi rejeitada. Os bancários querem reajuste salarial de 14,62% (reposição da inflação mais 5% de aumento real), PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 8.317,90, ampliação nas contratações, segurança e melhores condições de trabalho.
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