terça-feira, 31 de maio de 2016

PÁGINAS FAKES PREGAM DISCURSOS DE ÓDIO


itapé - fakes
A internet deixou de ser “terra de ninguém”. Pessoas que se escondiam atrás de fakes para caluniar outras estão sendo descobertas e respondendo até criminalmente pelas postagens. Mesmo assim, com a proximidade das eleições para prefeitos e vereadores, o número de perfis falsos segue disparando.
Em Itapé, as páginas pregam discursos de ódio e atacam seus adversários das mais variadas formas na tentativa de inflamar um cenário de, o quanto pior melhor, que os favoreçam em suas campanhas políticas. 
Alvaro Silva e Silvio Castro tem sido alguns desses fakes que, inclusive, confessam defender e referenciar o grupo de oposição política de Itapé, tendo como pré-candidato a prefeito Humberto Mattos, que também se aproveita dos ataques dos perfis falsos para comentar e compartilhar suas postagens.
Os principais alvos dos fakes, que são criados por políticos, parentescos e membros partidários, tem sido o governo municipal, pré-candidatos e até mesmo o site, constantemente atacado pelas páginas que resolveram aparecer com às proximidades das eleições e lançar discursos de ódio e paixões políticas.

Processos
Estima-se que mais de 20 mil processos relacionados a crimes cibernéticos estejam tramitando atualmente no país. Para que ocorra a identificação de um IP (Internet Protocol), é necessária uma determinação judicial. Segundo o advogado e especialista em Direito Digital José Milagre, a quebra de sigilo ficou “mais fácil” após a promulgação da Lei que regula o Marco Civil. 
As punições, que podem resultar em multas milionárias com a nova lei, vale tanto para os criadores das páginas falsas, assim como para quem compartilha as publicações de ataque que tendem a ferir a honra das vítimas.
Alerta
Um cientista político, Fábio Pacano em uma entrevista ao site CBN, alerta: ataques feitos por fakes podem, inclusive, prejudicar a imagem de políticos que defendem, devido à relevância das redes sociais. “Porém, se o autor é desconhecido, o que ele publica não pode ter crédito, é como se fosse fofoca”, explica. E alerta os frequentadores da internet e das redes sociais: “O internauta não deve replicar postagens sem critérios. A partir do momento que compartilha, se torna coautor”.
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