Foto: Agência Brasil
Mesmo
titular do Ministério da Defesa, o ex-governador da Bahia, Jaques
Wagner, tem sido defendido por deputados do PT e da base aliada para
conduzir a articulação política com líderes do Congresso, após a derrota
do Planalto na disputa pela Presidência da Câmara. Segundo informações
do jornal Folha de S. Paulo, os congressistas consideraram “truculenta” e
“inábil” a manobra dos ministros Pepe Vargas (Relações Institucionais) e
Aloizio Mercadante (Casa Civil) para promover a candidatura de Arlindo
Chinaglia (PT-SP) com o uso de oferta de cargos e ameaças. Para a
bancada governista da Câmara, Vargas virou “ministro zumbi”, sem
interlocução com as lideranças e ignorado pelo atual presidente da Casa,
Eduardo Cunha (PSDB-SP). Já Wagner é visto pelos deputados como
“habilidoso” e “pacífico”. Ainda segundo Folha, a presidente Dilma
Rousseff tem poupado Vargas de críticas e atribui a Mercadante a falha
na eleição na Câmara Federal.
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