Segundo a presidente da UPB, as cidades terão dificuldade em janeiro. Foto: BN
Pelo
menos 30% dos munícipios baianos - aproximadamente 125 cidades - estão
com os salários dos seus servidores atrasados devido a quedas na
arrecadação e problemas de gestão. O dado da União dos Municípios da
Bahia (UPB) foi divulgado na edição deste domingo do Jornal A TARDE.
Ainda segundo o levantamento da UPB, a tendência é que este índice deve
aumentar quando vencer a folha salarial de janeiro, pois a principal
receita de 70% dos municípios baianos, o Fundo de Participação dos
Municípios (FPM), terá queda de 14% em comparação a janeiro de 2014
devido à crise econômica que atravessa o País. Além disso, as despesas
no início de 2015 aumentarão com o novo salário mínimo, reajustado em
8,8%, o novo piso salarial dos professores (que teve aumento de 13%),
sem contar o fato que é neste ano que a maioria das prefeituras começará
a cumprir acordos coletivos sobre o piso nacional dos agentes de saúde,
aprovado em 2014 pelo Congresso Nacional. Segundo a presidente da UPB, a
prefeita de Cardeal da Silva Mária Quitéria (PSB), os reajustes
salariais terão um impacto de aproximadamente 23% para a folha dos
municípios. "Temos um efeito cascata nos planos de cargos e salários,
nos encargos trabalhistas e gratificações. A maioria dos municípios,
para não falar todos, terá dificuldade de pagar janeiro".
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