A presidente Dilma Rousseff disse, em conversa com jornalistas nesta
quinta-feira (6), que não apoia a resolução manifestada pelo PT, que
ataca o senador Aécio Neves (PSDB). “Eu não represento o PT. Eu
represento a Presidência da República. A opinião do PT é a opinião de um
partido. Não me influencia, eu represento o país. Sou presidente dos
brasileiros”, afirmou. Ela rebateu o argumento do PT de que houve
excesso de agressões do tucano durante a campanha. “As duas partes
reclamam da mesma coisa. Eu acho que não deveria caber a mim [reclamar] –
e não cabe, eu não faço isso. E não acho que deveria caber também ao
adversário”, declarou. Ao defender a liberdade de imprensa, Dilma também
falou que não se deve confundir a regulação econômica da mídia com
censura. “Regulação econômica diz respeito a processos de monopólio ou
oligopólio, que podem ocorrer em qualquer setor econômico onde se visa o
lucro e não a benemerência. Por que os setores de energia, de petróleo e
de transportes têm regulações, mas a mídia não pode ter?”, defendeu.
Ela justificou que “tudo o que é concessão é onde você tem de cuidar
para não ter oligopólio”. Dilma também reclamou do uso errado da
expressão “bolivarianismo” para criticar seu governo. “É uma vergonha
tratar os dois países (Brasil e Venezuela) como iguais. É uma
excrescência, porque não tem similaridade. Essa história de
bolivarianismo está eivada de camadas de preconceito contra o meu
governo”, afirmou.
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