Foto: Antonio Cruz/ABr
Após
empatar nas pesquisas com Marina Silva (PSB), a presidente e candidata à
reeleição Dilma Roussef (PT) afirmou nesta terça-feira (2) que 90
entidades, inclusive movimentos sociais, OAB, CNBB, e centrais
sindicais, se mobilizam para que até o dia 7 de setembro apresentem um
projeto para reforma política. Dilma assegurou ainda que pretende
convocar um plebiscito para tratar da questão, assim como prometeu após
as manifestações de junho do ano passado. "A participação popular é
fundamental. Sem ela não será possível fazer reforma política", disse
durante entrevista coletiva, em São Bernardo, no ABC paulista, onde fará
uma caminhada. Para a petista, o Brasil precisa de "uma reforma
política ampla e democrática, por meio de uma consulta popular", para
que o país assegure os interesses na população do povo brasileira. "Não
acredito de jeito nenhum que a vontade de uma pessoa mude as estruturas
políticas", afirmou. Ela evitou comentar se sua postura favorável a
criminalização da homofobia teria cunho eleitoral, após recuo do
programa de sua adversária Marina Silva (PSB). "Não há porque o Brasil
não ter (projeto de criminalização). Não tem nada a ver com a questão
religiosa" disse. Segundo Dilma, é preciso reprimir e criminalizar
qualquer ato que não seja civilizado. "Não está relacionada a crença
religiosa ou opção partidária. É uma questão que eu acredito que seja do
estado. Não é uma questão de governo", reforçou. A presidente afirmou
ainda que não se pode construir "uma das maiores democracias do mundo"
sem respeitar direitos humanos e civis. "Como não existe no mundo
democracia sem partido político", afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário