segunda-feira, 21 de julho de 2014

Dilma deve evitar campanha de rua

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O comitê da reeleição decidiu blindar a presidente Dilma Rousseff da campanha de rua nessa largada da disputa. Com a popularidade em baixa, a petista deve participar de mais eventos fechados e de meia dúzia de comícios, mas seu primeiro compromisso de campanha será com sindicalistas, em São Paulo. Para “vender” a imagem da presidente que está “ao lado do povo”, ela vai vestir o figurino de candidata na plenária da Central Única dos Trabalhadores (CUT), no próximo dia 31, organizada sob medida para enaltecer os feitos do governo. Irritada com a rede de intrigas e o fogo “amigo” que tomaram conta do núcleo de sua campanha, Dilma pediu ao presidente do PT, Rui Falcão, que acalme o partido e abafe as divergências na equipe. A ordem é investir na divulgação de números positivos do governo e polarizar cada vez mais a disputa com Aécio. Na eleição de 2010, a então candidata do PT teve apoio quase unânime de todas as centrais. O temor, agora, é que Aécio e o candidato do PSB, Eduardo Campos, ganhem espaço nesse terreno, que tradicionalmente sempre foi fiel ao PT. Coordenador da campanha, Falcão procurou amenizar, na última segunda-feira (14), a queda de braço no comitê da reeleição. Há tensão e mal estar no Palácio do Planalto e no comitê com o jornalista Franklin Martins, ex-ministro da Comunicação de Lula e responsável pelo monitoramento das redes sociais na equipe de Dilma. Motivo: o site “Muda Mais”, sob a responsabilidade de Franklin, publicou no dia 9 um post com fortes críticas ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin.

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