O secretário de Segurança
Pública, Maurício Barbosa, concedeu coletiva nesta noite e disse que, na
reunião de hoje à tarde com representantes das associações, foram incluídos
novos itens além dos propostos pelo governo:
- Um documento foi assinado
por mim, pelo comandante-geral e por um dos líderes das associações. Ficou
decidido que estas propostas seriam assumidas pelo governo. Durante a
deliberação da categoria, recebi uma ligação desta liderança, informando que
estava tudo acertado para a aprovação do que havia sido acordado. Ainda assim,
foi decretada a greve – disse Maurício Barbosa.
Barbosa disse que novos itens
foram atendidos pelo governo hoje, antes da decretação da greve. Entre eles,
estão o reajuste da gratificação de Condição Especial de Trabalho (CET), a
rediscussão do novo código de ética da categoria, a ser construído entre as
associações e área sistêmica; e demais propostas apresentadas pela categoria
até agora.
TROPAS FEDERAIS
O governo baiano recorrerá à
Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para que tropas federais assumam a segurança
enquanto durar a greve da PM.
- Não sabemos a proporção do
movimento paredista. Só podemos contar com as Forças de Segurança Pública do
Estado e da União. Temos a convicção que vamos contar com o bom senso dos
policiais de saber que, independente das questões salariais, remuneratórias e
etc, temos o dever de proteger a sociedade. Da nossa parte, tínhamos atendido
tudo o que foi colocado, prometendo até voltar a revisar tudo o que o governo
já tinha proposto ao grupo de trabalho – disse o secretário.
Barbosa também mostrou acordo
assinado pelo dirigente da Aspra, Marco Prisco, no qual o governo assegura
atender a pontos sobre remuneração dos policiais. Com a deflagração da greve, o
acordo acabou sendo descumprido.
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