Peemedebistas muito ligados a Geddel Vieira Lima espalham uma teoria –
aceitável – para explicar a insistência de ACM Neto em ter o ex-governador
Paulo Souto como o nome das oposições na sucessão ao Palácio de Ondina. Geddel
ainda bate o pé e quer ser ele o escolhido.
ACM Neto, pela teoria peemedebista, acreditaria pouco – pouquíssimo – nas
chances de vitória de Souto por um simples fato: o comparativo de obras e ações
entre os governos de Souto e Jaques Wagner ser amplamente desfavorável ao
candidato do DEM.
O ex-governador sofreria em 2014
a sua terceira derrota na disputa estadual e,
consequentemente, ficaria de fora do páreo em 2018, ano em que ACM Neto –
acredita-se – botará o bloco na rua, sendo ele mesmo o candidato a governador
(se não o for já em 2014).
Neto degustaria, ainda, dos ventos favoráveis. Sua gestão é amplamente
favorecida por volumoso pacote de obras de mobilidade tocado pelos governos
federal e estadual. Como a maré está boa, ele não trabalharia para dificultar o
caminho do governo em 2014 (tanto assim que evita, a todo custo, fazer críticas
a Wagner e à presidente Dilma Rousseff). O papel é cumprido pelos “cães de
guarda” democratas.
É, faz sentido…
Nenhum comentário:
Postar um comentário