Foto: Reprodução
Relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UFNPA) intitulado "O
Estado da População Mundial 2013" e que analisa a situação de jovens
que dão à luz no mundo, aponta que o Brasil deixa de injetar U$ 3,5
bilhões ou mais de R$ 7 bi por ano à riqueza nacional devido ao número
de adolescentes que ficam grávidas precocemente no país. "O Brasil teria
maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões – caso meninas
adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e poucos anos", afirma o
documento. A organização ainda diz que 7,3 milhões de meninas com menos
de 18 anos têm filhos em países em desenvolvimento, com 2 milhões
destas, com menos de 14 anos. A ênfase do texto ressalta os problemas
causados na vida das jovens, com consequências na saúde, educação e
direitos humanos. "Em geral, a sociedade culpa as meninas por
engravidarem", diz o diretor-executivo da UNFPA, Babatunde Osotimehin.
"A realidade é que a gravidez adolescente costuma ser não o resultado de
uma escolha deliberada, mas sim a ausência de escolhas, bem como
circunstâncias que estão fora do controle da menina. É consequência de
pouco ou nenhum acesso a escola, emprego, informação e saúde", relatou.
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