O cacau será incluído na Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) da
Conab, segundo o secretário executivo do Ministério da Agricultura (Mapa), José
Gerardo Fontelles, durante reunião na Câmara Nacional do Cacau.
O valor será definido até o final dessa semana e o anúncio feito pela
presidente Dilma Rousseff, no lançamento do Plano Safra. O Mapa concordou e a
estimativa de safra do cacau já está sendo feita pela Conab.
A metodologia é da Ceplac. De acordo com Helinton José Rocha, diretor geral,
a previsão é de que a próxima safra de cacau atinja a marca de 255 mil
toneladas, sendo 179 mil toneladas (62,3%), produzidas na Bahia.
A inclusão do cacau na PGPM atende a um dos pleitos dos produtores
apresentados ao Mapa há um mês, quando o secretário estadual de Agricultura,
Eduardo Salles, e produtores estiveram em Brasília.
Entre as reivindicações também estavam maior fiscalização sanitária nas
importações, a taxação de amêndoas e produtos derivados do cacau importados e a
redução do prazo do drawback.
Para Salles, "Com a estimativa de safra, o governo vai conversar com a
indústria para estimar a necessidade das processadoras e definir as tarifas de
importação e o prazo do drawback. O objetivo é chegar a um acordo".
O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Lavoura Cacaueira, deputado
federal Félix Mendonça Jr, diz que "a garantia do preço mínimo é uma conquista
dos cacauicultores baianos, da Frente e do Governo da Bahia".
"Esta decisão nos anima para lutar agora pela anistia das dívidas dos
cacauicultores, pelo seguro Garantia-Safra, pelo Selo Verde Cacau Cabruca e pela
inclusão de derivados do cacau na merenda escolar".
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