O discurso do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Calçadista sobre a crise por que passa a Indústria Vulcabras/Azaléia, situada em vários municípios da região de Itapetinga, não coincide com o da direção da empresa, que atribui as faltas dos funcionários pelo baixo desempenho fabril e, conseqüentemente, aumento do custo do produto final.
Informam, ainda, que a Vulcabras/Azaléia vai representar no CREMEB (Conselho Regional de Medicina) contra três médicos de Itapetinga e um da cidade de Itambé, por venderem atestados médicos a preço de R$50,00, provocando a inadimplência da empresa perante aos contratos assumidos, devido ao grande número de faltosos.
Somente nos meses de janeiro e fevereiro deste ano teriam sido contabilizadas cinco mil faltas e 11 mil atestados, totalizando um montante de 15 mil dias de serviço perdidos.
Para quem não sabe, este projeto foi implantado, de forma inovadora e descentralizada, contemplando todos os municípios da região com um total de 20 unidades fabris, espalhadas em nove municípios, em sedes e distritos, que convergem para a fábrica mãe em Itapetinga, absorvendo o conjunto um contingente de 19 mil pessoas.
Isso, evitou que houvesse uma migração para Itapetinga, provocando um inchaço na cidade e diversificou a atividade econômica regional, que por décadas se atinha a exclusivamente a pecuária, com baixa absorção de mão de obra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário