Após cortar o adicional de insalubridade de quem trabalha nas unidades básicas de saúde, agora foi a vez dos trabalhadores e trabalhadoras do Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães. Na última segunda-feira, 2, o Sindserv realizou uma assembleia, onde foi deliberado pela categoria o estabelecimento de um prazo de vinte dias para que o referido corte seja revisto, sob pena de se iniciar uma greve no HBLEM. O Sindserv também solicitou dos gestores acesso ao relatório que embasou a retirada da Insalubridade.Levi Araújo, diretor do Sindserv, crítica o descaso que tomou conta do Hospital desde que a atual gestão assumiu, com sobrecarga na jornada, precárias condições de trabalho e ataques sistemáticos aos direitos da categoria. “Hoje, nas enfermarias, um técnico de enfermagem fica responsável (em média) por dezoito pacientes!”, denunciou. Além de arbitrário, o corte no Adicional de Insalubridade é ilegal, pois está previsto em lei. “Os trabalhadores e o sindicato não vão aceitar este corte, pois trabalhamos num ambiente totalmente insalubre”, afirmou Araújo. O Sindserv estuda medidas judiciais para garantir o benefício, além da formalização de denúncia junto ao Ministério Público. Ipolítica.
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