O recente caso das mochilas gigantes entregues pela prefeitura de Jequié, no sudoeste baiano, a estudantes da rede municipal de ensino foi parar no Ministério Público Estadual. Segundo publicação do Bocão News, a 8ª Promotoria de Justiça da cidade resolveu instaurar um procedimento preparatório de inquérito civil para apurar "as circunstâncias da distribuição de mochilas na rede pública municipal supostamente incompatíveis com o tamanho dos alunos da educação infantil".
O procedimento foi instaurado pela promotora de Justiça Juliana Rocha Sampaio nesta terça-feira (9). O secretário de Educação do município, Roberto Gondim, afirmou que não teria problema em reconhecer erro na padronização do material.
Ele apontou ainda que a licitação teve que ser lançada antes do processo de matrículas ter sido concluído. Assim, segundo o gestor, não havia como ter uma dimensão do total de alunos que a rede de ensino teria. Vencida por uma empresa de Santa Catarina, a licitação previa a aquisição de 18 mil mochilas, 18 mil estojos contendo itens como lápis, borracha, caneta, dentre outros, e 36 mil camisas para fardamento escolar. O montante envolvido em toda a compra chegou a R$ 467,8 mil. Somente as mochilas custaram R$ 205,2 mil, o que representa R$ 11,40 por unidade.
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