A aliança da candidatura do PT ao governo do estado deve ter vantagem
quanto ao tempo de campanha de televisão e rádio. Segundo estimativa
feita pelo jornal A Tarde, Rui Costa terá cerca de 7 minutos e 49
segundos de propaganda eleitoral, seguido por Paulo Souto (DEM), que
teria por polta de 5 minutos e 5 segundos. Os outros três pré-candidatos
– Lídice da Mata (PSB), Marcos Mendes (PSOL) e Rogério Da Luz (DRTB) –
segundo a estimativa, não ultrapassariam os 2 minutos. O pré-candidato
petista admite que essa condição é positiva. "É uma vantagem por termos
tempo para apresentar o que foi feito e o que pretendemos fazer", sugere
Rui Costa. Adversário do PT nas três últimas eleições, Paulo Souto
enxerga a disposição do tempo previsto para a coligação liderada por ele
como suficiente. "Ainda que se saiba que a coligação governista vai ter
um tempo maior, o nosso tempo não é tão reduzido, é um tempo médio",
defende. Para o professor Wilson Gomes, especialista em comunicação e
política, o candidato que dispõe de maior tempo não se sai,
necessariamente, melhor nas urnas. "Às vezes tem candidato que tem muito
tempo e não tem muito o que dizer", ressalta. Um exemplo citado por
Gomes é o da eleição para a prefeitura de Salvador em 2012. À época,
Nelson Pelegrino (PT) acumulou quase três vezes mais tempo que o
prefeito ACM Neto (DEM) e ainda assim saiu derrotado. "ACM Neto resistiu
ao 1º turno e no 2º turno o tempo era equilibrado", lembra.
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