Presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria.
O aumento do salário mínimo, que passa de R$ 678 para R$ 724 a
partir deste mês, deixou uma parcela da população satisfeita, porém
causou preocupação aos prefeitos de parte dos municípios baianos.
Segundo cálculos da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o
aumento do salário mínimo terá um impacto de R$ 1,79 bilhão na caixa das
prefeituras em 2014. Para a maior parte dos 417 municípios baianos, o
mínimo vai ter um peso significativo no orçamento para este ano, já que
60% da folha de pagamentos das prefeituras baianas estão vinculados ao
piso federal. Segundo a presidente da União dos Municípios da Bahia
(UPB), Maria Quitéria, o aumento deve gerar demissões de servidores, já
que a folha de pagamento de 60% das prefeituras sofrerá impacto de 14% a
15% a mais. “Esse reajuste significa um impacto de 14% a 15% a mais na
folha. Para não ter problemas com o Tribunal de Contas, só resta aos
gestores demitir alguns funcionários”, disse Quitéria em matéria
publicada no site da CNM, ressaltando que o cumprimento da Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF), que limita os gastos de pessoal em 54% da
receita líquida corrente (somatório dos tributos, convênios,
transferências), é a grande preocupação dos prefeitos baianos, já que o
novo mínimo elevará esse percentual para 67% da receita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário