Numa sequência que já era prevista, mais um negócio suspeito de
configurar pirâmide financeira caiu na malha da justiça. Depois do TelexFree,
que teve as contas bloqueadas após processo movido pelo Ministério Público no
Acre, agora foi o BBom que sofreu a mesma restrição, por sentença da justiça
federal em Goiás.
O BBom está vinculado à empresa Embrasystem e opera no chamado “marketing
multinível”, com a venda de rastreadores de veículos. No entanto, assim como o
TelexFree e outros negócios semelhantes, o faturamento é obtido realmente com o
recrutamento de novos vendedores.
No fundamento da decisão que bloqueou as contas do BBom, a juíza substituta
Luciana Laurenti Gheller, da 4ª Vara da Justiça Federal de Goiânia, observou que
os pagamentos feitos a cada participante do negócio dependem “exclusivamente do
recrutamento feito por ele de novos associados”. Para ingressar na rede, é
necessário pagar uma taxa que varia de R$ 600 a R$ 3 mil.
O diretor do BBom, Ednaldo Bispo, declarou ainda não ter sido notificado e
que os pagamentos aos associados continuam normalmente.
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