O dia seguinte à maior manifestação de rua realizada em Porto Alegre nos últimos 30 anos está sendo de celebração e contagem de prejuízos. Por um lado, a marcha que reuniu cerca de 12 mil pessoas pelas ruas da capital gaúcha na noite dessa segunda-feira, 17, garantiu uma vitória aos seus participantes: a tarifa dos ônibus municipais será reduzida. De outro, há marcas de vandalismo e barbárie em grande parte da região central. Na manhã desta terça-feira (18), o prefeito José Fortunati (PDT) anunciou que o executivo municipal vai remeter à câmara de vereadores um projeto isentando o transporte coletivo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). A tarifa passará para R$ 2,80. Entretanto, o prefeito diz querer ir além e solicitar ao governador Tarso Genro (PT) que isente o óleo diesel do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), manobra que pode fazer com que a passagem caia para R$ 2,70.
Atualmente o preço está congelado em R$ 2,85 por uma liminar da Justiça, que, em abril, derrubou o aumento que chegou a R$ 3,05. "A prefeitura está abrindo mão de 15 milhões anuais e sem orçamento. Alguém paga conta. Estamos abrindo mão de um tributo", ressaltou Fortunati. A conquista, porém, teve um custo alto para a cidade. Nesta manhã, Porto Alegre contabiliza a destruição iniciada por um pequeno grupo que participou da marcha na noite passada. Lojas foram saqueadas, bancos tiveram as vitrines quebradas e cerca de 50 contêineres de lixo foram depredados, muitos deles queimados. O pior ficou por conta de dois ônibus destruídos: um completamente queimado e outro seriamente danificado a pauladas e pedradas, ambos na avenida João Pessoa, uma das principais da cidade. Conforme a polícia, 44 pessoas foram detidas, entre elas nove adolescentes. Na tarde desta terça-feira ocorrerá uma assembleia que decidirá o destino do movimento na cidade. Convocado pelas redes sociais, o encontro está marcado para às 18h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados do Rio Grande do Sul, na rua Washington Luiz, 186.
Atualmente o preço está congelado em R$ 2,85 por uma liminar da Justiça, que, em abril, derrubou o aumento que chegou a R$ 3,05. "A prefeitura está abrindo mão de 15 milhões anuais e sem orçamento. Alguém paga conta. Estamos abrindo mão de um tributo", ressaltou Fortunati. A conquista, porém, teve um custo alto para a cidade. Nesta manhã, Porto Alegre contabiliza a destruição iniciada por um pequeno grupo que participou da marcha na noite passada. Lojas foram saqueadas, bancos tiveram as vitrines quebradas e cerca de 50 contêineres de lixo foram depredados, muitos deles queimados. O pior ficou por conta de dois ônibus destruídos: um completamente queimado e outro seriamente danificado a pauladas e pedradas, ambos na avenida João Pessoa, uma das principais da cidade. Conforme a polícia, 44 pessoas foram detidas, entre elas nove adolescentes. Na tarde desta terça-feira ocorrerá uma assembleia que decidirá o destino do movimento na cidade. Convocado pelas redes sociais, o encontro está marcado para às 18h, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados do Rio Grande do Sul, na rua Washington Luiz, 186.
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