Dr. Jó: sacrifício pessoal. Foto: Ilhéus 24
horas.
O Presidente da
Câmara de Vereadores de Ilhéus, Dr. Jó (PC do B), sofreu na pele os reflexos da
incompetência política do executivo municipal.
O imbróglio da
eleição das comissões permanentes gerado pela decisão do prefeito Jabes Ribeiro
de impedir a entrada de vereadores da oposição trouxe problemas à família de Dr.
Jó.
A demora em cumprir
a liminar da justiça, que determinou uma nova eleição respeitando o bloco
contrário ao Palácio, gerou muito nervosismo no Presidente do legislativo,
devido à presença constante de oficiais de justiça e uma suposta possibilidade
de ser preso alardeada pela oposição.
A esposa de Dr. Jó,
grávida de 4 meses, também sentiu a pressão psicológica que atormentava o
marido. O quadro merecedor de muitos cuidados foi totalmente
prejudicado.
Essas sequelas na
esfera pessoal além de outros problemas de natureza política deixaram o
Presidente triste e disposto a romper com o governo.
Na sessão
legislativa da última quarta-feira, 15, Dr. Jó decidiu fazer e eleição das
comissões permanentes contra a vontade do prefeito.
Quando tomou
conhecimento da decisão, John Ribeiro, da mesma forma que um sargento faz com
seus recrutas, determinou a retirada dos governistas do plenário.
Os vereadores James
Costa (MDS) e Fabio Magal (PSC) não aceitaram a condição subalterna e
permaneceram em solidariedade ao Presidente.
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