Foto: Joá Souza / Agência A Tarde
Antes de serem soltas pela Justiça, nesta sexta-feira (12), as jovens Débora Carvalho de Menezes, de 19 anos, e Sendy Gabrielle Gomes, de 27 anos, conhecidas como as “patricinhas do crime”, compareceram ao Fórum Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), no bairro de Sussuarana, em Salvador, para serem ouvidas pela juíza da 2ª Vara Criminal, Andrea Paula Miranda. Débora e Sendy foram presas na última terça (9) em uma blitz da PM no bairro do Ogunjá, na capital baiana. O carro que uma delas dirigia era roubado. O pai de Débora, que é oficial de justiça e não quis se identificar, aguardava a chegada da filha ao fórum, com gritos para a imprensa não se aproximar. O irmão dela, Dieter Carvalho, afirmava que sua irmã “não tinha nenhum envolvimento com os crimes citados contra ela”. A juíza decidiu ouvir pessoalmente as acusadas para analisar o comportamento delas antes de decidir pelo relaxamento de prisão - concessão de liberdade provisória - solicitada pela defesa. Elas tiveram que pagar fiança de dois salários mínimos cada uma para serem soltas. A dupla não poderá deixar Salvador sem comunicar à Justiça e devem se apresentar a cada 30 dias para prestar informações. Depois da prisão, segundo a polícia, várias denúncias anônimas ligaram as jovens a acusações de tráfico de drogas e roubo. A polícia apura ainda uma possível ligação das garotas com Fagner Sousa da Silva, o Fal, de 32 anos, apontado por autoridades como um dos chefes da facção criminosa Comissão de Paz (CP), que atuava na capital baiana, e mantinha ligação com a facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). Fal foi preso em São Paulo em junho de 2011. Ele foi transferido para a Bahia e está na Unidade Especial Disciplinar (UED), no Complexo Penitenciário de Mata Escura, que recentemente sofreu uma tentativa de invasão e resgate de detentos.
Pai de Débora grita para imprensa não se aproximar; Família de Sendy não apareceu no fórum |Foto: Correio
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