Foto: Tiago Melo/Bahia Notícias
Maurício Barbosa revela que oxi já foi apreendido antes na Bahia, mas não crê que droga se espalhará
A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) já está atenta à possibilidade da entrada do oxi na Bahia. Nesta quarta-feira (11), um pequeno volume da nova droga, considerada mais devastadora do que o crack, foi apreendido nos municípios de Itapetinga e Macarani, no sudoeste baiano, durante operação da Polícia Civil (ver nota). O titular da SSP, Maurício Telles Barbosa, em entrevista ao Bahia Notícias, assegurou que tem reforçado o trabalho de investigação para evitar que o consumo do entorpecente seja propagado na Boa Terra. “Estamos com a atenção redobrada nas perícias. A gente sabe que alguns traficantes de crack estão migrando para o oxi, até porque o preço é mais barato. Neste momento, estamos em cima dos grandes fornecedores de drogas para evitar que ela se expanda, o que não acredito”, apostou.Maurício Barbosa revela que oxi já foi apreendido antes na Bahia, mas não crê que droga se espalhará
Foto: José Bispo
Semelhança com crack pode ter feito polícia apreender oxi 'sem perceber'
Semelhança - O secretário admite, entretanto, que a apreensão da substância no interior não foi a primeira no estado. “De vez em quando a gente tem se esbarrado com ela, inclusive em Salvador. Poucas vezes. Na verdade, todos esses alcalóides são classificados como cloridrato de cocaína, pois são derivados da folha de coca. O oxi e o crack se parecem muito e a gente pode já ter se passado na identificação. Se não tiver uma atenção especial, pode passar despercebido”, ponderou. O oxi, que já causou graves problemas na região Norte do país, sobretudo no Acre, e tem se espalhado no Sudeste e Centro-Oeste, é feito da mistura da pasta-base da cocaína, querosene e cal virgem e vendido, em média, por R$ 2 a pedra
Semelhança com crack pode ter feito polícia apreender oxi 'sem perceber'
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