O combate é uma questão complexa que precisa mais, muito mais ação, até porque Salvador não tem infra-estrutura de segurança para receber turista nem ser sede da Copa do Mundo. Sabe o governador Wagner que o problema não está no crack e, sim, nos narcotraficantes que comercializam a cocaína. O crack é apenas um subproduto desta droga. Na sua posse, a presidente Dilma disse que as forças de segurança federais estão à disposição para estabelecer o combate ao crime. Então, governador, está na hora de aterrissar em Brasília para uma audiência com a presidente centrado na agenda da segurança. Somos uma cidade que não oferece, como antes, qualidade de vida, por diversos fatores vinculados às gestões municipal (o descalabro administrativo) e estadual em relação à violência em Salvador, na Região Metropolitana. Os assaltos são constantes a bancos no interior do Estado. A cidade da Bahia já foi um cartão postal da beleza, da diversidade cultural, do bem receber. Hoje, teme-se qualquer moto que tenha alguém na garupa. Freqüentar bancos para retiradas é uma temeridade. Ir ao Pelourinho é assistir a viciados usando crack em pleno dia e ser importunado por mendigos que deveriam ser acolhidos em casas especializadas. Está na hora de bater na mesa, governador, de agir, de levar César Nunes à Brasília e pedir ajuda ao governo federal. Como está bem sabe o governante, não dá. Nota publicada por Samuel Celestino em A Tarde, edição de hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário